Trabalho sobre quilombolas
Quilombolas são descendentes de africanos escravizados que mantêm tradições culturais, de subsistência e religiosas ao longo dos séculos.
O quilombo tornou-se o refúgio para os escravos fugitivos, onde nesse novo mundo eles buscavam sua liberdade.
Os escravos eram perseguidos e até mortos por se rebelarem contra a ordem escravista, sendo mocambos ou não eram punidos com barbaridades como; marca na pele com carimbo de ferro em brasa com a letra “f” de fugidos, corte de pernas e orelhas se resistisse à ordem.
O diretor do arquivo da câmara municipal de Curitiba, Francisco negrão registrou, em 1924: “pois o negro não pertence à espécie humana: era animal”.
Muitos dos escravos foram forçados a mudar sua cultura e religião por causa da aliança social, sendo um modo de sobrevivência. Os escravos que conseguiam fugir das senzalas não tinham ponto fixo, se espalharam para todo o Brasil, pois eram perseguidos e mortos sempre. Uma grande parte de quilombolas foi na zona rural onde se buscava a liberdade, melhoria de vida e igualdade de direitos.
Formação dos grupos quilombolas hoje: em Teófilo Otoni- MG
Os quilombolas buscam assumir sua cidadania e fugir do título de negros pobres e descendentes de escravos. Mas estão em processo de organização buscando resgatar sua cultura e valores, através da música, oficinas, culinárias, artesanato e outras manifestações locais tais como: folias, batuques, dança de roda entre outras. No dia 20 de novembro comemora-se o dia do Zumbi dos Palmares, onde os moradores de algumas cidades, distritos e comunidades de Teófilo Otoni, tais como: Água Limpa, Água Preta, Ouro Verde (Quilombo Santa Cruz), São Julião (São Julião), Ataleia (Quilombo Salineiro), Brejão, Lajinha, se reúnem neste dia para uma grande celebração. Uma grande conquista para a Comunidade de São Julião foi