Trabalho sobre zumbi dos palmares ( comunidades quilombolas)
As comunidades quilombolas são vistas como uma situação do passado, que se extinguiu após queda do Quilombo dos Palmares em 1695 e a morte da liderança, Zumbi, que se constituiria em um exemplo de luta contra o racismo e de defesa dos direitos dos povos negros e da condição quilombola como identidade e direito ao território. Essas comunidades, muitas das vezes, não são reconhecidas e conhecidas hoje pela sociedade brasileira. Mesmo porque, pouco se aprendeu sobre os povos quilombolas e nas escolas (ainda hoje) pouco se ensina sobre a luta dos povos negros na nossa história, cuja referência não tem avançado a idéia de escravo e o Quilombo dos Palmares, apenas como uma fuga do trabalho. Assim ao invés de ensinar/aprender a história dessa luta, os negros são colocados na história como “coisa”, “indolentes” “preguiçosos” (Goettert, 2002). Esse ideário dominante perpassa os últimos séculos e chega ao século XXI proporcionando uma construção social, mas também consolida o seu contrário pela luta dos movimentos sociais em busca e valorização da negritude, mas fundamentalmente, no caso dos povos quilombolas, do seu direito a identidade e reconhecimento do território. Os quilombos que antecedem a Lei Áurea de 1888 eram comunidades, que possuíam como objetivo se rebelar contra o sistema escravista e as péssimas condições de vida e de trabalho as quais eram submetidos. Para se refugiarem em quilombos, se estabeleciam em “local distante dos povoamentos, onde os negros africanos buscavam refúgio e uma vida isolada do poder, a fim de viver em liberdade” (Sá & Amaral, 2009).
Quilombo dos Palmares – O mais falado de todos os tempos
“Onde houver escravidão, houve resistência e um dos tipos mais característicos de resistência negra na luta pela liberdade foi à fuga e a formação de grupos de escravos fugitivos" (GASPAR, 2009)
Os quilombos representaram a consolidação material da resistência dos negros à escravidão. Eram