Casa vi

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Em suas teorias sobre a arquitetura, Peter Eisenman afirma, sobretudo, que a Arquitetura Moderna nunca existiu. Essa alegação fica explicita em um editorial escrito em 1976 para a revista Oppositions, do I.A.U.S., cujo era diretor na época, onde ele discorda do termo “pós-modernismo”, já que para ele a arquitetura moderna não existiu, baseando-se no fato de que a relação entre forma e função pregada no modernismo como uma revolução é uma característica definidora na arquitetura desde o renascimento.
A arquitetura humanista do renascimento procurou um equilíbrio entre a distribuição programática e a “articulação formal de temas ideais”, que é chamada de tipologia, porém, com a industrialização surgiram novas funções que as soluções tipológicas se tornaram inadequadas, ocasionando no predomínio da função no partido arquitetônico, o que se consagrou na máxima “a forma segue a função”. Para ele, o funcionalismo do século XX é uma extensão das crenças humanistas e, portanto, não é verdadeiramente moderno. Mesmo que o modernismo cultural tenha reconhecido o fim do humanismo e do antropocentrismo, a arquitetura ainda não assimilou tais mudanças. Para manifestar na arquitetura a “sensibilidade modernista” seria preciso romper com a função como princípio fundador.
Sua alternativa ao pós-modernismo é o chamado pós-funcionalismo, que preconiza uma dialética entre a tipologia humanista e a fragmentação de formas típicas em signos. O funcionalismo, ou modernismo, passou a idéia de representar uma ruptura com o passado pré-industrial por se caracterizar pelas formas desnudas da produção tecnológica, mas para Eisenman, o funcionalismo é apenas uma fase tardia do humanismo e não uma alternativa a ele.
Em sua teoria, a arquitetura não participou nem compreendeu os aspectos fundamentais da mudança do humanismo ao modernismo presente em várias áreas no século XIX por estar presa aos princípios da função, o que limita suas possibilidades e evolução.
Desde o século XV a

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