Cartografia
Se cada parte for equivalente a dez quilômetros, cada espaço do mapa igual ao comprimento da divisão equivalerá a dez quilômetros reais. Portanto, escalas grandes (como 1:100) representam pouco espaço com muito detalhe e escalas pequenas (1:250.000) representam muito espaço com poucos detalhes.
Projeções cartográficas são técnicas específicas de mapeamento. A mais comum é a “projeção cilíndrica conforme de Mercator”, que conserva a forma dos continentes e, por isso, chama-se “conforme”. Essa técnica apresenta distorção das áreas dos continentes, fazendo-os maiores quanto mais afastados da linha do Equador.
Cartografia é matéria comum nos vestibulares. Questões que cobram compreensão e interpretação de mapas e cartas são frequentes. Mas o conhecimento da história da cartografia também merece destaque, relacionando-se, principalmente, ao uso ideológico dos planisférios.
Na visão eurocêntrica do planisfério de Mercator (os mapas mais tradicionais), vemos o hemisfério norte colocado para “cima” e maior que o real – dando impressão de domínio do hemisfério norte sobre o hemisfério sul. Na visão terceiro-mundista do planisfério de Peters, vemos o mapa de “ponta cabeça” e as áreas dos continentes são mantidas – mostrando que o hemisfério sul é maior que o hemisfério norte.
Além disso, vemos nos vestibulares questões sobre a crescente utilização da cartografia no dia-a-dia da população, com a popularização dos GPS´s e a larga utilização de serviços online relacionados a mapas.