Poesias

Porque não eu?

Quem dera abraçar teu corpo sem medo de me expor.
Quem dera ser sua sem pudor, deixar unir nossas peles molhadas de suor.
Quem dera ter os teus beijos só meus, porque não?
Pergunto:
- Porque não eu???
Teresa Cordioli
30/10/2013
http://sitedepoesias.com/poesias/97700

Festa

o dia belo e ensolarado num banho de luz me acorda para o sonho adoro o cheiro de canela em sua pele em tom azul vem ondas de carinho em teus cabelos lindos as luzes refletem despertando nossas cores e desejos um sol cheio de afeto e brilho intenso refratando em pingos de prazer sem medo formam um arco íris de felicidade sua coragem se desnuda em teu sorriso vendo tom mais colorido em suas tardes água do teu mel adoçando nossos beijos pintando no meu céu cores tenazes o dia se vai e a noite vem voando entre as estrelas da cidade meu cometa rasga o teu céu de anis brilham teus olhos verde esmeralda trago de Marte a força que te faz sorrir e a luz da lua te deixa toda arrepiada sinto seu calor pulsando corpo inteiro promessa de amor brotando primavera indo desabrochar em nosso janeiro quiçá vire floresta em pleno verão fique perene no outono - inverno e faça alegria em festa no teu coração

André Ferreira
01/11/2013
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MEU AMOR

MEU AMOR
O meu amor, é a indução prisioneira, de uma ínfima possibilidade.
Rastilho correndo pelos abstratos muros; do rude cerco das intenções e do inesperado corte fundo. O meu amor, é assim assim, fica, ficou . . . tornou-se: vil, solerte, perecível.
Pálida superfície virada pro lado não polido, de um vaso que partiu-se.
Um caco ! O meu amor . . . é desordem terrena: incrédula asa, algo do mundo que não se interpõe a nada.
Alheio que é, aos beijos e aconchegos de todos os amantes.