Cartel
Estes dados mostram que o país está tentado fortemente punir a formação de cartéis. Para combater essa prática ilegal dos empresários, o Brasil criou órgãos como o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), a SDE (Secretaria do Direito Econômico) e a SEAE (Secretaria de Acompanhamento Econômico).
Estes órgãos visam defender os interesses dos consumidores e a concorrência entre os produtores e comerciantes, zelando pelo Princípio da Livre concorrência (CADE, 2007).
No cenário mercadológico, a formação de cartéis tem sido prática cada vez mais comum entre os empresários. Em 2001, a Secretaria do Direito Econômico (SDE) instalou 200 processos em setores que ao desde a produção de laranja ao setor de aviação. Mas a maioria das denúncias (180) foram para o setor de combustíveis. Um caso que ficou conhecido em todo o Brasil foi dos postos de gasolina de Florianópolis, em 2000. Os preços praticados por este cartel estavam bem acima da média nacional. A punição foi uma multa de 10% no faturamento das empresas envolvidas.
Muitos cartéis foram condenados pelo Cade entre os anos de 2004 e 2009 e podem ser encontrados nos mais diversos segmentos do mercado: o cartel das companhias aéreas, o cartel dos vergalhões de aço, o cartel dos genéricos, o cartel dos jornais, o cartel das empresas de vigilância e o cartel dos frigoríficos. A maior multa aplicada pelo Cade foi sobre a Ambev, em 2009, de quase R$ 350 milhões.
A Operação Pacto 274, em João Pessoa, resultou no fim do cartel de combustíveis da capital paraibana. O litro de gasolina passou de R$2,74 em maio de 2007 para R$2,37 em dezembro do mesmo ano, resultando em economia ao consumidor de ao menos R$ 32 milhões por