Cartas Patrimoniais
Em Nova Olinda existem algumas casas que foram construídas ainda no século XVIII e outras mais recentes. Devido à preocupação com a preservação da arquitetura destas primeiras casas que deram origem ao município, estas tiveram que ser tombadas como patrimônio e, em seminário de avaliação e planejamento realizado com o Iphan, foi publicado o documento final, ou a carta de Nova Olinda.
Esta carta avalia a viabilidade do projeto, que atualmente já foi implantado, e elaborar diretrizes comuns para o seu funcionamento, como também propõe ao Iphan a criação de instrumentos legais e administrativos que garantam a sustentabilidade da proposta.
Entre as estratégias visadas na carta de Nova Olinda, existe um item que fala sobre da necessidade de promover a “Educação patrimonial como tema transversal e interdisciplinar”
(2009, p. 06). Para pôr em prática este item foi utilizada a Casa Grande, que foi restaurada para funcionar o Memorial do Homem Kariri, sendo a primeira peça do museu a própria casa.
O Memorial resgata e preserva a história do homem do vale do Cariri, expondo um acervo doado por moradores da região. Esse acervo contém: peças líticas e cerâmicas, lendas ilustradas pelas crianças e fotografias.
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Artigo apresentado para a disciplina de Patrimônio Histórico e Cultura Material, do curso de Licenciatura em História, do Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP EC). Engenheiro Coelho, 30 de outubro de 2014.
Outro item previsto na carta é a “Articulação e aglutinação de ações educativas junto à comunidade” (2009, p. 06). Este item é muito importante para trabalhar diretamente como os moradores questões educativas relacionadas ao patrimônio, além de dar serventia ou usabilidade ao patrimônio preservado, ou seja, os locais usados para encontro com os moradores são as casas do próprio projeto, isso mantém o contato destas pessoas com os bens a serem preservados. Foi