Humanizar pela educação
Não é tese, conceito, estereótipo, deveria ser na verdade um grande ideal. A educação, e digo educação e não apenas o conhecimento embasado em disciplinas, mas a educação em si, traz a margem todo o “lixo” guardado no coração humano. Uma vez imerso é possível limpa-lo, e a educação vai além, ela recicla esse “lixo” e devolve ao mundo seres humanos restaurados com grandes lições que devem servir de exemplo ao mundo. O título vem repleto de todo o contexto: A educação humaniza porque ela faz o que até então seria apenas mais um ser tornar-se um porta-voz do meio ambiente, das causas sociais, um defensor do fim da desigualdade social. Mas ai dá-se a grande questão nas relações interpessoais no mundo atual. Fala-se muito em educação, mas ainda não se chegou ao real sentido da palavra. Educação e alienação são contextos que há tempos andam erroneamente de mãos dadas. Aquele que obtém apenas conhecimento e acredita que isso é educação coloca-se numa fatal posição de ser superior, e acredita piamente que assim tem justo direito de oprimir e imprimir naquele que ele julga inferior as suas vontades, escolhas e ideias acreditando que por ser detentor de maior conhecimento, sua opinião lhe basta. Nessa ideia a educação passa a fazer o caminho da contramão e acaba por desumanizar os dois lados: O opressor que acredita ter o direito de manipular tendo como escudo seu conhecimento, e o oprimido que por sua vez passa a acreditar que educação serve para trazer à tona a fraqueza de muitos e a força opressora de alguns, com isso, encontra na marginalidade uma válvula de escape. Há muito texto, mas poucas interpretações do contexto tão logo lutem por uma educação que exemplifica e simplifica que chegue de forma suave a muitos e coloque a levar essa bandeira pessoas que percorrem os caminhos que esses “esquecidos” atravessam todos os dias, ou educação será tão somente o bolo confeitado daquela doceira localizada no bairro nobre: muitos