Carta sobre a felicidade
1. No texto Carta sobre a felicidade, Epicuro afirma: “ninguém hesite em se dedicar à filosofia enquanto jovem, nem se canse de fazê-lo depois de velho, porque ninguém jamais é demasiado jovem ou demasiado velho para alcançar a saúde de espírito. Quem afirma que a hora de dedicar-se à filosofia ainda não chegou ou que ela já passou, é como se dissesse que ainda não chegou ou que já passou a hora de ser feliz”. Por que Epicuro encara a dedicação à filosofia como uma relação direta como a felicidade?
Resposta: Enquanto se é novo, ao longo do tempo que se amadurece, mantém a felicidade da juventude em suas lembranças agradáveis do que já passou, já o ancião, apesar da idade avançada, torna-se jovem em virtude de sua ousadia perante o futuro.
2. Pratica e cultiva então aqueles ensinamentos que sempre de transmiti, na certeza de que constituem os elementos fundamentais para uma vida feliz. Pontue alguns desses ensinamentos apresentados no texto, justificando por qual razão eles constituem os elementos fundamentais para uma vida feliz.
Resposta:
“O sábio, porém, nem desdenha viver, nem teme deixar de viver; para ele, viver não é um fardo e não-viver não é um mal. Nunca devemos nos esquecer de que o futuro não é nem totalmente nosso, nem totalmente não-nosso, para não sermos obrigados a esperá-lo como se estivesse por vir com toda certeza, nem nos desesperarmos como se não estivesse por vir jamais”.
Não tem porque temer a morte, uma vez que no presente ela não existe, porque quando ela vir a existir, a vida já não existe. Não adianta sofrer com a chegada da morte, não se prevê o futuro. O futuro não é e nem deve ser controlado pelas pessoas. Se há o desejo de viver, a vida deve ser contemplada como foi-nos presenteada.
“ ninguém hesite em se dedicar à filosofia enquanto jovem, nem se canse de fazê-lo depois de velho, porque ninguém jamais é demasiado jovem ou demasiado velho para alcançar a saúde de espírito”.
Ou seja, temos de