Cartas Sobre a Felicidade (a Meneceu)
A felicidade é o que todo homem procura, fazendo de tudo para consegui-la. Tanto que o texto começa falando de uma das maneiras de trazer a felicidade, a dedicação à filosofia. Que será bom tanto para o jovem, para envelhecer saudável, quanto para o velho, para rejuvenescer com a recordação das coisas.
Há quatro vertentes que individualizam o pensamento de Epícuro: ele acreditava na existência dos deuses, no seu caráter divido e imortal, capaz de conservar-lhe a felicidade, ao contrário do que a maioria das pessoas, que pensam nos deuses como juízes, causadores de malefícios para os maus e benefícios para os bons. Ele afirmava que um dos maiores medos da humanidade é a morte, e o homem tenta sempre superá-la, este é o seu objetivo de vida, sendo que o seu objetivo de vida deveria ser o prazer, prazer esse que é a ausência de sofrimentos físicos e de perturbações da alma. Ele afirmava, também, que o homem não deve temer a morte (deve tratá-la de forma indiferente), nem se preocupar com a espera dela; pois, dizia que, a morte, na verdade, não significava nada para os homens, já que quando se está vivo, a morte não esta presente, e vice-versa. Portanto, sábios são os que gostam de viver, porém não vêem nenhum mal em morrer. São pessoas que sabem aproveitar os bons momentos (ainda que breves) da vida, sendo honesto com a vida e com a morte.
O texto fala sobre os desejos humanos existentes: os inúteis e os naturais, nos naturais há os que são realmente naturais e os que necessários, e dentre os que são necessários, encontram-se os fundamentais para a felicidade, o bem-estar corporal e para a vida. Ter conhecimento desses desejos é a finalidade da felicidade, é o que nos guia para uma vida saudável, tanto para o corpo, quanto para o espírito, afastando-nos da dor e do medo. Quando atingir esse estado de compreensão o homem estará satisfeito, vivendo de maneira prazerosa. Por isso fala-se que o prazer é o bem primeiro e