epicuro
Camila Sisti
José Felipe Pereira da Rocha
Katia Wolfart
Roberta Vedana
Vanessa Ruzza
“O essencial para a nossa felicidade é a nossa condição íntima, da qual somos donos”.
(EPICURO, Carta a Meneceu)
CARTA SOBRE A FELICIDADE
Definida como saúde do espírito, a felicidade, é a principal razão pela qual levou Epicuro a escrever a Carta sobre a Felicidade e enviar a seu amigo Meneceu, sendo esta, outra razão para escrevê-la. Para Epicuro, a amizade, a felicidade e a justiça são as maiores virtudes do homem e, junto a moral e a ética, o homem vai à busca do prazer que segundo ele, resulta na felicidade humana.
CONTEXTO HISTÓRICO
Voltou a Atenas só em 306 a. C., quando comprou o seu famoso "Jardim". Ali viveu com os amigos e discípulos, criou a escola que dirigiu até seus últimos dias.
Opondo-se à Academia e ao Liceu, herança platônica e aristotélica que dominava a vida cultural da Grécia de seu tempo, Epicuro representa, contra o prestígio dessas duas escolas, a busca de uma filosofia prática, essencialmente moral, e que correspondesse às necessidades de seus contemporâneos, para os quais a desagregação da Cidade-Estado (polis) originava toda uma crise de civilização.
Preocupado com a inadequação dos sistemas filosóficos tradicionais em relação à mudança cultural e política que se processava, Epicuro não propõe uma cultura diferente, mas um novo modo de ver e estar no mundo e de viver a vida.
Os maiores obstáculos para a felicidade humana são o temor da morte e o medo da ira divina, mas eles podem ser eliminados graças ao conhecimento da natureza. A ética de Epicuro assegura aos homens que a felicidade é facilmente alcançável, desde que algumas poucas necessidades naturais sejam satisfeitas, pois a felicidade não é outra coisa que a ausência de dor física e um estado de ânimo livre de qualquer perturbação ou paixão. Assim, a felicidade, para Epicuro, se identifica com um prazer estável, que os gregos