CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA
São muito escassos e incertos os dados biográficos deste poeta e literato de limitada projeção. Formou-se no colégio da Bahia onde ensinou até fugir para Pernambuco, aí se homiziando por ter assassinado a esposa.
Escreveu um pequeno poema épico, em oitava rima, intitulado Prosopopéia, que enaltecia os feitos do terceiro donatírio da capitania de Pernambuco, Jorge de Albuquerque Coelho, e que foi publicado em Lisboa em 1601.
Bento Teixeira fêz uma acidentada viagem por mar, a bordo da nau "Santo Antônio", em companhia do mesmo Jorge de Albuquerque. A seqüência de alguns dos episódios dessa viagem vem narrada na História Trágico-Marítima do escritor português Bernardo Gomes de Brito.
Esse era Gregório de Matos Guerra, o “Boca do Inferno”. Com seu espírito crítico, satirizava políticos, comerciantes, clero, colonizadores e até mesmo o povo. Para isso, usava palavrões e um vocabulário bem baixo em suas obras.
Nasceu supostamente em 7 de abril de 1633 na Bahia e morreu em Recife em 1696. Veio de uma família rica que possuía dois engenhos de cana-de-açúcar e 130 escravos.
Educou-se em casa e no colégio jesuíta. Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra e lá exerceu a profissão sendo, inclusive, juiz de órfãos.
Em 1681, quando voltou para o Brasil, foi vigário-geral e tesoureiro-mor, porém, durante este período recusou-se a usar a batina e denunciou injustiças da Ordem em que servia. Por causa disso, o Bispo ordenou seu afastamento.
Escreveu poesia lírica, satírica e religiosa. Suas poesias satíricas possuem um ótimo material do ponto de vista sociológico e lingüístico (já que o autor usava um vocabulário bem popular). Nelas o escritor narra episódios da vida popular, cotidiana e política. Através delas podemos conhecer melhor a sociedade da época (período colonial).
A poesia lírica de Gregório de Matos também é muito boa e pode ser dividida em:
- Poesia