Perestroika e Glasnost, e Suas Consequências
A Perestroika tinha como principal objetivo a reestruturação econômica da URSS, retirando o monopólio das propriedades que pertenciam somente ao Estado, e permitindo a instalação de empresas e negócios privados no país, incentivando o investimento tanto das pessoas locais, quanto de estrangeiros, mas o Estado ainda continuava como principal proprietário, permitindo as empresas crescerem sob o seu controle.
Glasnost
A Glasnost tinha a função de aumentar a popularidade e subir no conceito da população, sobre o regime do país, aplicando uma transparência política, permitindo o pluripartidarismo, concedendo anistia aos políticos exilados e presos, o fim da perseguição aos opositores, o combate à corrupção, a liberdade de imprensa, eleições livres, e até a liberalização cultural, permitindo que obras anteriormente proibidas, circulassem novamente, além da permissão da criação de outras que tinham até o foco crítico ao regime.
Consequências Destas Duas Políticas
A aplicação deste conjunto de políticas gerou uma grande instabilidade nos países que pertenciam à URSS. Além dos países estarem passando por dificuldades econômicas devido a um dos principais motivos ser o alto investimento bélico feito pelo regime, eles foram palco de grandes revoltas contra o regime socialista após Gorbachev “afrouxar as rédeas” em uma tentativa de salvar a URSS. Mas Gorbachev falhou em suas ambições e teve um declínio em sua popularidade e acabou dando brechas que há muito tempo os opositores esperavam. E sendo assim, vários países integrantes do bloco socialista declararam independência e cortaram relações com este bloco. Revoltas importantes que podemos citar foram a da Iugoslávia, dos países Bálticos, e a da Alemanha, cujo o denominado “Muro de Berlim” que separava a Alemanha Ocidental (capitalista) da Alemanha Oriental (socialistas), foi derrubado em 1989, e houve a unificação da Alemanha. Em dezembro de 1991, após Mikhail Gorbachev ter sofrido um golpe de