carta de atenas

Referindo-se à Carta de Atenas, principalmente olhando para a de 1933, é visível a preocupação no contexto da arquitetura no numa época de aceleração do crescimento urbano. Podemos notar o surgimento de duas vertentes necessárias para o entendimento do pensamento praticado neste período: surgiu então os profissionais da arquitetura que se voltavam exclusivamente a ação de conservação do patrimônio arquitetônico e urbano; neste mesmo período surgiu com o intuito de propor inovações os arquitetos urbanistas do Movimento Moderno.
O cenário entre as duas Guerras Mundiais, elevou a confiança e não menos importante a determinação dos arquitetos naquele período. Foram eles então a procura de novas tecnologias com intuito de pôr a prova as necessidades da população em geral. A ideologia do Movimento modernista é novamente reinventada e reinterpretada como classicismo monumental, financiado pelos regimes totalitários, valorizando os monumentos da carta.
É preciso ser e estar sensível a percepção do que realmente é importante na história das cidades e sua arquitetura. Deve ser observado e guardado os edifícios isolados e/ou conjuntos urbanos relevantes a história, o cuidador destas obras históricas detém a responsabilidade e obrigação de manter intacto e livre de qualquer interferência humana que transfigura a imagem real do objeto em questão. É de grande valia analisar as funções destes monumentos históricos nas cidades, perceber de a população sofre alguma interferência pautada nas condições de segurança pública, saúde e além disso, fica latente duas perguntas: essa população possui lugar habitável nesta cidade? Quais interferências esse patrimônio histórico causa na vida da cidade?
Muito pode ser feito para preservação e conservação destes patrimônios, a vida da cidade pode ser melhorada em muitos aspectos. Que apontar um exemplo: se ao redor destas edificações existir cortiços e lugares ermos, a proposta segundo essa Carta é a demolição destes espaços para a