carta de atenas
HABITAÇÃO, da CARTA DE ATENAS
Carta de Atenas de novembro de 1933- Assembleia do CIAM – Congresso Internacional de Arquitetura Moderna – 1933.
Nos primeiros parágrafos do tópico habitação é citado o interior do núcleo histórico das cidades e das zonas de expansão industrial do século XIX, onde a densidade populacional chegava até mil e quinhentos habitantes por hectares. A explicação para densidade admissível é de 250 a 300 habitantes por hectares, mas quando a densidade atinge 600, 800 e até 1000 habitantes por hectare, daí tem a formação dos cortiços seguindo algumas características entre elas a insuficiência de superfície por pessoas gerando assim uma ausência de condições favoráveis para o bem estar do ser humano. As cidades dessa época eram cerceadas pelas muralhas militares com construções comprimidas e privadas de espaço onde a população vivia em condições desumanas as questões sanitárias que favoreciam as doenças, mas em compensação tinha o privilegio das áreas verdes que foram modificados ao longo do tempo, tendo em lugar de vegetação a formação das cidades e os espaços foram tomados pelas construções de moradias e comércio.
No subtítulo onde aborda as construções destinadas a habitação são distribuídas pela superfície da cidade em contradição com os requisitos de higiene, é citado que o dever do urbanismo é pôr-se de acordo com as necessidades fundamentais dos homens, dessa forma as construções precisa favorecer aos requisitos que proporciona o bem estar do ser humano, como entrada de sol no interior das moradias, área com vegetação proporcionando o ar puro e espaços bem distribuídos.
O texto traz uma relação dos bairros mais densos com a população menos favorecidas apontando para o descaso no planejamento urbano assegurando a proteção da pessoa humana.
A carta traz a urgência de modificação na regulamentação urbana, como tornar acessível a todos por meio de legislação implacável a qualidade e o bem estar independente de qualquer