Carro popular
Primórdios
O protocolo de carro popular foi assinado em fevereiro de 1993, num período de instabilidade da indústria automobilística brasileira, durante o governo do então presidente Itamar Franco, com o Imposto sobre Produtos Industriais (IPI) simbólico de 0,1%. No início era equipado com motor 1000cc e despojado de acessórios, o que ajudou a conquistar muitos consumidores, além de estimular as vendas. Apesar de ter firmado o acordo de permanecer até 31 de dezembro de 1996, não houve cumprimento e o programa foi abreviado em 1 de fevereiro de 1995, quando o presidente Fernando Henrique Cardoso elevou o IPI, que subiu de 0,1 para 7% e o preço saltou de cerca de R$ 7.500,00 para cerca de R$ 12 mil. Com a recuperação do mercado e o crescimento das vendas, o modelo popular recebeu acessórios como um propulsor turbo, que desenvolvia mais de 100 CV de potência.
Lançamentos
A primeiro veículo a ser lançado foi o Fiat Uno Mille em 1990. Depois foram lançados o Volkswagen Gol 1000 (1992), Mille Eletronic (1992), Chevrolet Chevette Júnior (sucedido por Chevette L 1.6 no ano seguinte e depois por Corsa Wind em 1994) (1992), Ford Escort Hobby 1.6 e 1000 (1993). A Kombi foi lançada no segmento junto com o Fusca em 1993. Em 1994 é lançado o Mille ELX, com mais acessórios, em 1995 Gol 1000 Plus, em 1996 o Mille EP e o Palio, entre outros.
Produção
As vendas saltaram de 764 mil unidades em 1992 para 1.131.000 no ano seguinte. A partir daí foram anos seguidos de crescimento até o recorde de 1997, com vendas de