A INFLU NCIA DA CRISE ECON MICA MUNDIAL NA VENDA DE CARROS POPULARES NO BRASIL
INTRODUÇÃO
A crise financeira foi iniciada em meado de 2007 nos Estados Unidos ocorrida pela inadimplência elevadas, o que fez com que a concessões de crédito retraíssem atingindo em cheio o setor de vendas de veículos usados e novos, os juros cobrados por bancos e financeiras aumentaram repentinamente. Com isso os principais mercados de veículos do mundo sentiram suas vendas despencarem em função da turbulência financeira global, sua proporção não era esperada por nenhuma montadora. O Brasil vem sofrendo os impactos da crise que contaminou a economia pela contração de crédito e pela queda das exportações e da produção industrial. Os reflexos negativos sobre o nível de atividade econômica e sobre o mercado de trabalho já são visíveis há menor disponibilidade de crédito, maior incerteza em relação ao futuro e aumento no custo de manutenção do carro zero. Em nível nacional, o ano passado foi considerado o melhor da indústria automobilística brasileira. Foram 4.849.497 unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motos e implementos rodoviários vendidos. O crescimento registrado em relação ao ano de 2007 foi de 14,15%. O total de vendas e emplacamentos de automóveis novos caiu mais de 11% no mês de outubro, o crédito diminuiu e provocou também o aumento de juros. No setor automobilístico, os juros subiram, em média, de 1,3% para 1,9% os prazos de financiamento que antes chegavam a 60 meses, agora, na maioria das revendedoras, não passa dos 48 meses. Os bancos que antes financiavam até 100% do valor do carro, agora cobrem até 60. O governo anunciou um pacote de medidas contra a crise econômica que está abalando a economia mundial e, entre outras medidas, está a redução do IPI (imposto sobre produtos industrializados) para os carros. Os modelos equipados com motores de até 1 litro, que atualmente