Na cardiopatia congênita, consiste simplesmente em determinadas medidas gerais como, por exemplo, o repouso, evitar o exercício físico e a administração de medicamentos para aliviar os sintomas. De qualquer forma, nos casos mais graves, costuma ser necessário recorrer à reparação das estruturas cardíacas afetadas, quer seja através de cateterismos cardíacos ou mediante uma intervenção cirúrgica para reparar o coração, tendo grande êxito e ao fim de algumas semanas, já se sentem bem, podendo levar uma vida praticamente normal, nestes casos, a esperança de vida é semelhante à do resto da população. A sífilis ainda é freqüente, e quando não diagnosticada e tratada corretamente, poderá causar seqüelas irreversíveis. Desta maneira, faz-se necessário saber quais os exames mais adequados para cada forma da infecção, bem como interpretar os seus resultados. Atualmente, a pesquisa da doença é realizada combinando testes específicos e não específicos, e a maioria dos autores utiliza o VDRL ou o RPR e o FTA-ABS ou o ELISA. Muitos laboratórios têm optado pelo VDRL e o ELISA por serem de fácil execução. Essas reações se tornam positivas a partir da segunda semana após o aparecimento do cancro sifilítico. O VDRL é considerado positivo quando seu título for igual ou superior a 1/16. Títulos inferiores são considerados falso-positivos quando os testes treponêmicos forem negativos. Entretanto, algumas condições estão associadas com VDRL reagente e ELISA não reagente, sem história prévia de sífilis. O VDRL é indispensável no seguimento pós-tratamento da sífilis. Recomenda-se o exame a cada seis meses, até o final do segundo ano. O teste pode permanecer positivo em 6,6% nos casos de doença primária e em 8,39% das formas secundárias 30 meses após o tratamento. Nesses casos, é necessário diferenciar entre a persistência do exame reagente e a re-infecção pelo T.pallidum. Nos doentes infectados pelo HIV, recomenda-se o exame a cada três meses. A reversão do VDRL é similar à dos