cardiopatias
As cardiopatias congênitas são anomalias que decorrem geralmente de uma alteração no desenvolvimento embrionário de uma determinada estrutura cardiovascular ou da incapacidade desta de se desenvolver completamente, a partir do estágio inicial do tecido fetal.
A maioria dos defeitos cardíacos é de etiologia desconhecida, porém vários fatores estão associados à maior incidência, tais como: pré-natais, mãe com idade acima de 40 anos e genéticos. Os defeitos cardíacos congênitos estão divididos em duas categorias, definidas pela característica física em anomalias cianóticas e acianóticas 2 , que vem sendo incrementada a partir da ecocardiografia, sugerindo associação com a classificação baseada em alterações hemodinâmicas 3. A prevalência da doença cardíaca congênita é de cerca de 8/1000 crianças nascidas vivas 4. No Brasil, a previsão de novos casos por ano é de cerca de 28.846, sendo que aproximadamente 20% alcançam a cura espontaneamente. Em relação às intervenções cirúrgicas em cardiopatias congênitas, a necessidade de procedimentos é em média 23.077 por ano.5
Na maioria das vezes, as cardiopatias são identificadas logo após o nascimento ou durante a infância, porém há casos em que o diagnóstico pode ser feito intra- útero, na adolescência ou na vida adulta. O diagnóstico pode ser feito através de manifestações clínicas, estudo radiológico, ecocardiográfico e hemodinâmico.
As cardiopatias que se manifestam no período neonatal são as mais graves. O diagnóstico pré-natal vem crescendo e tem permitido melhorar o prognóstico à medida que prevê se a criança apresentará situação de emergência ao nascer ou necessitará de cirurgia imediata no período neonatal. Por exemplo, é importante determinar se a cardiopatia é cianótica ou acianótica e se o suprimento pulmonar ou sistêmico é dependente de canal arterial12
A desnutrição é um