carboidratos
Os carboidratos, ou os hidratos de carbono, são biomoléculas que possuem fórmula mínima CH2O. No entanto existem moléculas, como a desoxirribose, que se encontra em abundância no meio celular e cuja fórmula molecular é C5H10O4. Podemos definir os carboidratos como sendo derivados aldeídicos ou cetônicos de álcoois poliídricos superiores ou substâncias que, por hidrólise, fornecem esses compostos. São classificados em monossacarídeos, dissacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos.
Monossacarídeos apresentam estruturalmente cadeia de carbono linear e simples. Chama-se grupo carbonila o carbono que apresenta dupla ligação com o oxigênio (C=O). Quando este se localiza no fim da cadeia de carbono, teremos uma aldose e em qualquer outra posição teremos uma cetose (fig. 1)
FIG. 1. – Fórmula dos açúcares mais simples.
Os monossacarídeos em suas propriedades químicas e físicas mostram a capacidade redutora. Quando a hidroxila anomérica está livre (sem estar comprometida com outras ligações químicas) os monossacarídeos reduzem íons metálicos. O reagente de Benedict, por exemplo, é uma solução alcalina que forma complexo com o citrato de Cu++. O cobre é reduzido e forma complexo menos solúvel de Cu+, além de Cu2O, que se precipita sob a forma de cristais alaranjados. Os dissacarídeos são açúcares formados por duas unidades de monossacarídeos. A sacarose, ou açúcar da cana é o representante típico desta classe. A maioria dos oligossacarídeos nas células com três ou mais unidades não ocorrem livremente, mas são unidos a moléculas de não-açúcares (lipídeos ou proteínas).
Os polissacarídeos são geralmente os materiais de reserva celular, como o amido. O amido contém dois polímeros da glicose, a amilose estrutura helicoidal não ramificada responsável pela coloração azul na presença de iodo e a amilopectina estrutura em cadeia ramificada formando ramos a cada 24-30 moléculas de glicose, apresentando nos pontos de ramificação ligações alfa-1,6 e na