CARACTERIZAÇÃO FISICO-QUIMICA DA AMÊNDOA DE TUCUMÃ
OLIVEIRA1, C. F.; ABREU2, L. F.; DAMASCENO1, F. S.; BATISTA1, R. S. M.; PARACAMPO 2,
N.E.N.P.; OLIVEIRA3, M. S. P.
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Tecnologia Agroindustrial – Alimentos, Universidade do Estado do Pará;
Analista Embrapa Amazônia Oriental; 3Pesquisador Embrapa Amazônia Oriental;
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Embrapa Amazônia Oriental. Laboratório de
Agroindústria, Trav. Enéas Pinheiro, S/N, Marco, Belém, PA, 66095-100. laura@cpatu.embrapa.br
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Palavras-chave: Tucumã; Amêndoa; Óleo.
INTRODUÇÂO
O tucumã (Astrocaryum vulgare Mart. Arecaceae) também conhecido como tucumãdo-pará, é uma palmeira amplamente distribuída na Venezuela, Trinidad, Guianas,
Bolívia e na Amazônia Brasileira. No Brasil pode ser encontrado nos estados do
Amazonas, Rondônia, Mato Grosso e Acre
(LIMA et al., 1986; LORENZI et al., 2004).
Os frutos são de forma ovalada ou arredondada, com variação no comprimento de 31,2 a 54,2 mm e no diâmetro de 25,0 a
48,0 mm. A semente é arredondada, variando de 6,0 a 22,9mm de diâmetro (LIMA et al.,
1986). A polpa do fruto produz cerca de 37,5% de óleo amarelo e a amêndoa de 30-50% de óleo branco, ambas comestíveis
(CAVALCANTE, 1996).
Após a obtenção da polpa, o caroço
(60,5% do peso do fruto fresco) é descartado como resíduo. Da amêndoa do tucumã (61% do peso do caroço) extrai-se, com solvente, um óleo (40 - 50% em peso) cujos ácidos graxos são 90% saturados e de cadeias carbônicas médias e curtas (C8-C14). As características do óleo, o alto rendimento, o alto consumo da polpa e o descarte do caroço como resíduo, facilitam e favorecem a utilização da amêndoa do tucumã para a obtenção do óleo e, posteriormente, a produção do biodiesel (FIGLIUOLO et al.,
2004). O biodiesel é obtido através do processo de transesterificação, o qual envolve a reação do óleo vegetal com um álcool, utilizando como catalisador o hidróxido de sódio. O resultado