Sociologia
A palavra lógica vem do grego “logos”, uma palavra que pode ser traduzida como razão, discurso ou linguagem. A partir desta palavra deriva o verbo “leigein”, que significa colher, reunir, calcular ou ordenar. É neste sentido que se insere a lógica, denotando uma relação entre a linguagem e o conhecimento, pensando o rigor e precisão do discurso lingüístico que expressa o conhecimento. Para a história da filosofia, Aristóteles é considerado o pai da lógica, pois ocupou-se do tema nas obras “Organon” e “Metafísica”, embora não a designasse por este termo. No século IV a.C., Aristóteles chamou de “analítica” o que ficaria conhecido como lógica séculos mais tarde. O termo lógica só passou a ser utilizado no século II a.C., quando filósofos estóicos passaram a adotar a palavra como centro do seu pensamento. Para o estoicismo, uma tendência latina de origem romana, o universo seria governado por um “logos”, uma razão universal que poderia ser definida como Deus, permitindo ao mundo atingir o “kosmos”, harmonia. Um conceito, obviamente, influenciado pelo cristianismo que, por sua vez, fomentou o termo lógica aristotélica, nomeando todas as teorias na área até o aparecimento da lógica formal ou matemática.
Esta última apareceu no fim do século XIX, quando o filósofo alemão Friedrich Ludwing Gottlob Frege transformou a linguagem corrente em expressão matemática, para tentar analisar a verdade e validade dos argumentos. Mais tarde, no inicio do século XX, o matemático inglês George Boole consolidou a linguagem da lógica moderna, trabalhando regras de inferência para analisar tautologias. Além dele, também no século XX, Bertrand Russel, um britânico