Caracterização de compostos inorgânicos por espectroscopia RMN
Índice
Introdução
Princípios Físicos da Técnica de RMN
A Origem do Sinal
Espectrofotómetros
Espectros de RMN e Estrutura Molecular
Deslocamento Químico
Número de Sinais e Identificação do Tipo de Protões
Acoplamento de Spin
Interpretação dos Espectros 1H-RMN
Conclusão
Bibliografia
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Introdução
A espectroscopia de ressonância magnética foi pela primeira vez descrita por
Isidor Rabi em 1938, sendo oito anos mais tarde, em 1946, refinada por Félix Bloch e
Edward Mills Purcell, sendo usada em líquidos e em sólidos. Foi-lhes por isso atribuído o Prémio Nobel da física em 1952.
A espectroscopia de ressonância magnética nuclear, mais conhecida como
RMN, é uma técnica de pesquisa que explora as propriedades magnéticas de certos núcleos atómicos para determinar propriedades físicas ou químicas dos átomos ou moléculas desses núcleos. Esta técnica baseia-se no fenómeno de ressonância magnética nuclear – RMN, que é um fenómeno físico baseado nas propriedades mecânicas e quânticas dos núcleos atómicos.
A técnica de RMN é uma das principais técnicas usadas para obter informação física, química, electrónica e estrutural das moléculas. É uma poderosa técnica através da qual se obtém informação sobre a topologia dinâmica e estrutural das moléculas quer em solução aquosa quer em estado sólido. A RMN fornece ainda informações sobre a velocidade e da natureza da troca de ligantes em moléculas fluxionais.
A utilidade desta técnica tornou-se importantíssima pois poderia ser utilizada para determinar o número e o tipo de grupos químicos num composto. No entanto, quando associada a outros métodos espectroscópicos, a técnica de espectroscopia de ressonância magnética nuclear, revolucionou a metodologia de identificação e caracterização de moléculas, fornecendo uma grande quantidade de informação devido aos efeitos das ações inter e intramoleculares sobre os valores da força do campo magnético ao nível