Química
Introdução
Na identificação de substâncias orgânicas desconhecidas o químico raramente se depara com amostras puras. Contaminantes, tais como subprodutos de reação, matérias-primas ou produtos de decomposição e oxidação geralmente acompanham a amostra. É imprescindível que a amostra a ser submetida à identificação esteja pura. Frequentemente será necessária a adoção de procedimentos para purificação (destilação, recristalização, extração e cromatografia, procedimentos já estudados no início do curso), neste caso iremos usar substâncias já puras.
Às vezes podemos estabelecer a identidade de uma substância orgânica desconhecida baseando-se apenas em dados espectrais (IV, UV, EM e RMN).
Entretanto, com frequência, torna-se necessário complementar os dados espectrais com outras informações, tais como: exames preliminares, análise elementar, solubilidade, ponto de fusão e ebulição, etc. Adicionalmente, em determinadas circunstâncias, a realização de testes para caracterização de grupos funcionais e preparação de derivados cristalinos, com ponto de fusão bem definido, tornam-se também necessárias. Em geral, uma lista de identidades possíveis para uma substância desconhecida pode ser estabelecida mediante consideração dos exames preliminares, determinação de seu ponto de ebulição, da análise qualitativa elementar, do exame da solubilidade em solventes selecionados, e dos testes para grupos funcio nais.
Para início dos testes um caminho a seguir é começando por exames simples, chamados de preliminares, estes exames podem fornecer muitas informações e indicar os próximos caminhos a seguir em uma identificação de composto, por exemplo:
A cor da amostra é muito informativa. Substâncias orgânicas co m grupos funcionais conjugados são coloridas, a intensidade da cor dependendo da extensão da conjugação. Por exemplo, nitro - e nitrosocompostos aromáticos e -dicetonas são amarelos, quinonas e