Capítulo um do livro Modelos de Democracia

O texto aborda aspectos sobre a democracia clássica ateniense, focando nas ideias políticas (igualdade entre cidadãos, liberdade, respeito pela lei ou pela justiça), onde péricles demonstra claramente em seu discurso fúnebre uma comunidade ideal, com todos os cidadãos participando da criação e manutenção de uma vida em comum, afirmando que o indivíduo só poderá se realizar adequadamente e viver honradamente como cidadão na e por meio da polis. O capítulo trás também conceitos sobre a lei na democracia clássica, onde o estado era a lei e perante ela todos eram iguais.
Aristoteles divide liberdade em dois critérios fundamentais para essa democracia: a- "governar e ser governado por sua vez" e b- "viver como se escolher", colocando a igualdade como base prática da liberdade e também moral. O conjunto de cidadãos, como um todo, formavam o corpo soberano de Atenas: a assembleia (onde eram discutidas todas as questões mais importantes para debate e discussão), a polis clássica foi marcada pela unidade, solidariedade, participação e uma cidadania altamente restrita, na primeira instância, a cultura política ateniense era de homens (apenas) adultos, atenienses como mais de 20 anos, ou seja, uma democracia de patriarcas.
Platão considerava a democracia um desalento e adorou a visão de que o controle político deveria ser colocado nas mãos de uma minoria, apresentando seu ponto de vista utilizando um plano de fundo de 4 tipos de constituições: 1- timorquia (sistema de governo modelado na aristocracia militar de Esparta), 2- oligarquia (o governo dos ricos), 3- democracia (governo do povo) e 4-tirania (de um único ditador), segundo ele o compromisso com a igualdade política e a liberdade é a base das características mais lamentáveis da democracia, o que a torna inconsistente com a manutenção da autoridade, da ordem e da estabilidade. Resumindo, a posição dele é a de que os problemas do mundo só poderão ser resolvidos quando os filósofos governarem, chamada de "governo da