Capsulite Adesiva
Patomecânica
Segundo William E. Prentice et. al, a capsulite adesiva caracteriza-se pela perda de movimento na articulação glenoumeral. A causa dessa artrofibrose não está bem definida. A série de critérios utilizados para diagnosticar a capsulite adesiva inclui:
1- Diminuição do movimento glenoumeral e da perda do movimento sincronizado da cintura escapular;
2- Elevação restrita (inferior a 135º ou a 90º dependendo do autor);
3- Rotação externa entre 50 e 60% do normal;
4- Achados artrograficos de 5 a 10 ml de volume com obliteração da prega axilar normal. Outros autores idenficaram alterações histológicas em diferentes áreas ao redor da articulação glenoumeral. Travel e Simons explicaram que uma reação autônoma reflexa poderia ser a causa subjacente, devido à presença de pontos gatilhos subescapulares. O resultado é uma inflamação crônica com fibrose e os músculos do manguito rotador tensos e inelásticos. (William E. Prentice et. al.2003).
Tal como descrita por Neviaser, em 1945, a capsulite adesiva representa uma reação inflamatória na cápsula que leva à formação de aderência no recesso axilar. Através da observação pela artroscopia, Neviaser definiu, para a capsulite adesiva, uma sequencia patológica em quatro estágios. .(Charles A. Rockwood et. al -2002).
O início se dá por uma reação fibrosa da sinovial (estágio I), com o progressivo aumento de sinovite e progressão de aderência. No último estágio (IV), aderências amadurecidas resultam em perda do recesso axilar. Por outro lado, Johnson propôs que a capsulite adesiva não resulte em aderências intra-articulares. Em vez disso, um processo inflamatório inicia-se pela membrana sinovial na região da bursa subcapsular, progredindo com um espaçamento circunferencial e endurecimento toda a cápsula. .(Charles A. Rockwood et. al -2002).
Muitos dos trabalhos publicados de inicio, sobre artrocospia de ombro, mencionavam seu emprego em capsulite adesiva. A liberação