Capsulite Adesiva
A região do ombro é formada por três articulações sinoviais - esternoclavicular, acromioclavicular e glenoumeral e uma articulação fisiológica, a escapulotorácica. A combinação dos movimentos coordenados das quatro articulações distintas, os músculos e as estruturas periarticulares envolvidos permitem que o braço e a mão sejam posicionados no espaço para uma ampla variedade de funções. O resultado é uma amplitude de movimento que ultrapassa aquela de qualquer outra articulação do corpo humano.
A capsulite adesiva, também conhecida como ombro congelado foi descrita pela primeira vez por Duplay em 1872 e nomeada de "ombro congelado" por Codman, em 1934, sendo definida como uma condição idiopática do ombro, caracterizada pelo início espontâneo de dor, e evoluindo com restrição dos movimentos da articulação glenoumeral. Em outras palavras: trata-se de um quadro de dor e limitação da amplitude de movimento (ADM) do ombro tanto ativa quanto passivamente.
Ainda existem várias controvérsias tanto no diagnóstico como no tratamento da capsulite adesiva. Isso acontece por sua semelhança a outras síndromes com sinais e sintomas parecidos, como exemplos as bursites subacromiais, as tenossinovites da porção longa do bíceps, a osteoartrose da glenoumeral, entre outras. Desta forma, não podemos afirmar que toda dificuldade em “levantar” o braço ou qualquer outra restrição de amplitude de movimento, seja capsulite adesiva.
CAPSULITE ADESIVA
FISIOPATOLOGIA
A articulação do ombro pode ser sede de uma variedade de lesões, as causas que concorrem para o desenvolvimento dos distúrbios do ombro são variáveis, sabe-se que esses distúrbios são raros antes dos 40 anos e aumentam na faixa de 50 a 60 anos, continuando a crescer a partir dos 70 anos.
A capsulite adesiva ou “ombro congelado” é, dentre as síndromes dolorosas do ombro, a que mais tem suscitado controvérsias, tanto do ponto de vista diagnóstico como terapêutico. O diagnóstico