Capitães da Areia
Narrador e foco narrativo de Capitães da Areia
Narrada em terceira pessoa, sendo o autor, Jorge Amado, apenas expectador. Ele se comporta, durante todo o desenvolvimento do tema, de maneira indiferente, criando e narrando os acontecimentos sem se envolver diretamente com eles.
Os personagens de Capitães da Areia
Pedro Bala (em cerca de 90% do livro, ele foi o chefe dos Capitães da Areia, retirando do poder Raimundo, o antigo líder), Dora (chega no meio do romance com treze para quatorze anos e era a única mulher do grupo e se adaptou bem a ele), Professor (único parcialmente estudado do grupo, pois era o único que sabia ler), Gato, Volta-Seca, Sem Pernas, João Grande, Pirulito, Boa Vida, João-de-Adão, Don’Aninha, Padre José Pedro e Querido-de-Deus.
O espaço/tempo em Capitães da Areia
A história se passa toda na Bahia, em Salvador. A obra acontece na década de 1930.
Discurso: Capitães da Areia
Capitães da Areia é dividido em quatro partes e a primeira é composta por supostas cartas em resposta a uma matéria sobre os capitães da areia. Algumas pessoas defendem e outras acusam o grupo. São quarenta meninos, mais ou menos, entre nove e dezesseis anos, sujos, que dormiam nas ruínas de um trapiche. Liderados por Pedro Bala, eles roubam para sobreviver, e desde muito jovens já bebiam e fumavam. Além desses pequenos expedientes, os Capitães da Areia praticavam roubos maiores, o que os tornou conhecidos, temidos e procurados pela polícia, que estava em busca do esconderijo e do chefe dos capitães.
Esses meninos se pegos, seriam enviados para o Reformatório de Menores, visto pela sociedade como um estabelecimento modelar para a criança em processo de regeneração, com trabalho, comida ótima e direito a lazer. No entanto, esta não era a opinião dos menores infratores. Sabendo que lá estariam sujeitos a todos os tipos de castigo, preferiam as agruras das ruas e da areia à falsa instituição.
Um dia, a cidade de Salvador teve uma epidemia de