Capitulo 4 – A Caminho da Auto-Organização. As organizações vista como cérebros.
As organizações vista como cérebros. Nesse capitulo o autor compara as organizações com o funcionamento do cérebro. A principio demonstra o estudo realizado pelo psicólogo Karl Lashely que removeu partes de cérebros de ratos que tinham sido ensinados a correr em um labirinto, e então descobriu que se não removesse o córtex visual, eles eram capazes de encontrar o caminho através do labirinto. Pode-se concluir que não há maquina construída pelo homem que possa cumprir suas funções sem um décimo se quer de suas partes. E ao contrario o cérebro possui a capacidade de distribuir a memória em cada pedaço específico, concluído que o cérebro se difere das maquinas que tem seu funcionamento fundamentado nas cadeias de causas e efeitos. Morgan levanta a questão de que “Será possível planejar organizações de tal forma que tenham a capacidade de ser tão flexíveis, resistentes e engenhosas como o funcionamento do cérebro?”. As organizações são consideradas sistemas de informações que se relacionam entre partes especificas ligadas por teias de comunicação e controle. Tal troca de informação é realizada de maneiras diferentes de acordo com a estrutura organizacional, como no caso da estrutura mecanicista que consegue essa comunicação através de padrões de autoridade e responsabilidade. Na forma orgânica a comunicação ocorre conferindo aos elementos organizacionais gruas de liberdade para que possam encontrar seu próprio modo de integração. As organizações são sistemas de informação em que cada aspecto do funcionamento organizacional depende do processamento da informação. Em suas diferentes estruturas as organizações se comportam de maneiras diferentes como, por exemplo, nas organizações mecanicistas o sistema é altamente rotineiro, já nas orgânicas é temporal e flui livremente. O processamento da informação cria meios de contabilizar as diferenças entre formas de organizações mecanicistas e aquelas mais orgânicas. Sendo uma