Imagens da organização capitulo 4
No capítulo 4 - “A Caminho da Auto-organização – As Organizações vistas como Cérebros”, Gareth Morgan descreve no livro “Imagens da Organização” publicado pela Editora Atlas S. A. São Paulo, em 1996, uma metáfora sobre as organizações vistas como cérebros.
A questão principal do texto é levantada logo no inicio do capitulo: “Será possível planejar organizações de tal forma que tenham a capacidade de serem tão flexíveis, resistentes e engenhosas como o funcionamento do cérebro?” (Morgan, 1996)
Segundo o autor, a ideia de organização é como um relacionamento entre partes especificas ligadas por teias de comunicação e controle. Mesmo quando se tenta deixar o modelo mecanicista percebe-se que conseguir isto só é possível através de novas maneiras de efetuar a união entre as partes da organização. Na organização matricial, isso é, formada pela contribuição de comportamentos organizacionais de autoridade e responsabilidade. Na forma orgânica, isto é, atingindo conferidos aos diferentes elementos organizacionais graus de liberdade dentro dos quais possam encontrar o seu próprio modo de integração.
A ideia de que o cérebro é um sistema de processamento de informações, tem sido feita como um sistema de controle semelhante a um computador, que transmite informação através de impulsos, como um tipo de sistema de televisão que tem a capacidade de agrupar padrões e imagens de milhões de pedaços separados.
Alguns administradores tomam decisões usando processos formalizados, produzindo planos que oferecem um ponto de referência ou uma estrutura para o processamento de informação e a tomada de decisões por outros. As organizações são sistemas de informação e de comunicação, mas também não deixam de serem sistemas onde se deve tomar decisões.
Hebert Simon argumentou que as organizações nunca podem ser racionais, porque os seus membros têm habilidades limitadas de processamento de informações. Para entender