A caminho da auto-organização: Organizações vistas como cérebro
Introdução
O autor neste capítulo menciona G.R Taylor e seu livro The Natural history of the mind (A história natural da mente) que fala sobre um confronto entre o funcionamento do cérebro com as organizações.
Taylor diz que o cérebro repousa sobre os padrões de crescente refinamento e mudanças e não como as máquinas sobre cadeias de causa e efeito. Desta forma, afirma que o cérebro é algo que não se compara a nada mais e levanta a seguinte questão: será que as organizações podem ser planejadas com capacidade de ser tão flexíveis, resistentes e engenhosas como o funcionamento do cérebro? Muito do nosso pensamento atual concebe a Organização como um relacionamento entre partes especializadas ligadas por linhas de comunicação, comando e controle.
Neste capítulo será utilizado o cérebro como metáfora. Neste caso a organização orgânica é a que mais se aproxima do funcionamento de um cérebro.
Usando essa metáfora, iremos discutir como será viável a organização que prova ações voltadas para processos de maneira flexível e criativa, ou seja, uma organização que valorize princípios de racionalidade, de ideias, de planejamento que contribuam de forma positiva para o crescimento, com a abertura para a inteligência e o conhecimento.
Imagens do cérebro
Através de estudos científicos, o cérebro é colocado como um sistema de processamento de informações, o que pode ser comparado com as organizações também. Como exemplo o cérebro pode ser comparado com o sistema de controle de um computador complexo ou aparelho de telefone, que transmite informação através de impulsos eletrônicos, ou como um tipo de televisão com a capacidade de reagrupar padrões coerentes e imagens de milhões de pedaços de dados separados. Recentemente, o cérebro também foi comparado com um sistema holográfico, uma das maravilhas da ciência do laser.
Esta visão usará o cérebro como metáfora para compreender as Organizações das duas