capitulo 4 filosofia
1 Para começar
Acredita-se que por volta de 1920 foram encontradas na índia duas meninas que teriam crescido entre lobos. Essas crianças não possuíam características humanas: não choravam, não riam e, não falavam. Seu processo de humanização só teve inicio quando passaram a participar do convívio humano.
Um fato notável, que ocorreu nos Estados Unidos com Helen Keller, nascida cega e surda e que portanto não aprendera a falar. Desse modo, permaneceu praticamente excluída do processo de humanização até a idade de 7 anos, quando seus pais contrataram a professora Anne Sullivan. Essa mulher admirável conduziu Helen ao mundo humano das significações, de inicio pelo sentido do tato.
No mesmo dia Helen associou inúmeras palavras com objetos. Depois, com o tempo, aprendeu a falar, a ler e escrever. Tornou-se uma escritora e conferencista conhecida mundialmente.
2 O comportamento animal
Muitas vezes nos surpreendemos com as semelhanças entre os humanos e os animais, principalmente com aqueles que se encontram nos níveis mais altos da escala zoológica do desenvolvimento , como macacos e cães. Como eles temos inteligência, demonstramos amor e ódio, sentimos prazer, dor e sofrimento, expressamos alegria, tristeza e desejos, além de tantas outras características comuns que descobrimos no convívio com os animais.
A ação por instinto
Se os animais superiores são inteligentes, o mesmo não acontece com os animais que se situam nos níveis mais baixos da escala zoológica, tais como insetos, porque eles agem principalmente por reflexos e instintos.
A rigidez do instinto dá a ilusão de perfeição, já que o animal executa certos atos com extrema habilidade. Não há quem não tenha observado com atenção e pasmo o trabalho paciente da aranha tecendo a teia, portanto, permanecem os mesmos ao longo do tempo, salvo no que se refere as modificações decorrentes genéticas.
Os atos instintivos ignoram a finalidade da própria ação, quando há