torax e abdomem
Caracteriza-se por limitação crônica ao fluxo aéreo que não é totalmente reversível, sendo frequentemente progressiva e associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases nocivos.
Geralmente é uma doença progressiva, observando-se piora da função pulmonar ao longo do tempo, mesmo que o indivíduo não se exponha mais aos fatores de risco e que utilize o melhor tratamento disponível, podendo determinar limitações na realização de atividades diárias e impacto psicossocial negativo.
Não determina apenas alterações respiratórias, mas também efeitos sistêmicos adversos, como baixo índice de massa corpórea e repercussões sobre a musculatura esquelética, principalmente nos pacientes com doença em estágio mais avançado.
Patologia:
A doença costuma se originar a partir da interação de fatores ambientais e do hospedeiro, Os fatores do hospedeiro que favorecem o desenvolvimento de DPOC são alterações genéticas, cuja principal representante é a deficiência de alfa-1-antitripsina, presença de hiper-responsividade brônquica, desnutrição, prematuridade e redução do crescimento pulmonar durante a gestação e a infância.
Tabagismo é o principal fator de risco ambiental e geral, podendo ocorrer com qualquer tipo de fumo, e o risco é maior com o aumento progressivo do consumo. Entretanto, entre diferentes tabagistas com a mesma carga de consumo, apenas alguns desenvolvem a doença, sugerindo que não só a carga, mas também fatores genéticos relacionados, modificam o risco. Outros fatores ambientais de risco são a exposição a poeira ocupacional (indústrias de borracha, plásticos, couro, têxtil, moagem de grãos, produtos alimentícios, entre outros segmentos de produção), irritantes químicos e poluição extra e intradomiciliar (aquecedores e fogão de lenha), além da ocorrência de infecções respiratórias graves na infância.
Tratamento:
A estratégia para manejo do DPOC estável deve ser baseada numa avaliação