Capitalização simples e composta
Uma taxa de juro deve remunerar baseada em:
O risco agregado no investimento (quanto mais arriscado o investimento deve-se exigir taxas de juros proporcionalmente maiores); as expectativas inflacionárias; a compensação pela não aplicação do dinheiro em outro investimento e os custos administrativos envolvidos na operação.
Juros simples são acréscimos que são somados ao capital inicial no final da aplicação.
Juros compostos é o sistema de juros sobre um capital, em que os juros de um mês são incorporados ao capital inicial, rendendo novos juros no próximo mês.
A diferença para juros simples é que, no sistema de juros simples, apenas quem gera juros é o capital. Os juros, no sistema de juros simples, NÃO se incorporam ao capital, como no caso dos juros compostos.
Capitalização simples: No regime de capitalização simples, os juros são calculados sempre sobre o valor inicial, não ocorrendo qualquer alteração da base de cálculo durante o período de cálculo dos juros. Na modalidade de juros simples, a base de cálculo é sempre o Valor Atual ou Valor Presente (PV), enquanto na modalidade de desconto bancário a base de cálculo é sempre o valor nominal do título (FV). O regime de capitalização simples representa, portanto, uma equação aritmética, sendo que o capital cresce de forma linear, seguindo uma reta; logo, é indiferente se os juros são pagos periodicamente ou no final do período total. O regime de capitalização simples é muito utilizado em países com baixo índice de inflação e custo real do dinheiro baixo; no entanto, em países com alto índice de inflação ou custo financeiro real elevado, a exemplo do Brasil, a utilização de capitalização simples só é recomendada para