Capitalização simples e compostas
Na capitalização simples as taxas de juros incidem sobre o capital inicial, sendo assim não ocorrerá qualquer mudança da base de cálculo durante o período que os juros serão calculados. A base de cálculos é sempre o valor nominal do título. Na capitalização simples o capital cresce de forma linear, sempre reto, sendo assim a forma que será pago é indiferente. Pode ser pago o total no final do período ou periodicamente. Em países com alto índice de inflação essa capitalização só é recomendada para aplicações a curto prazo.
JUROS SIMPLES:
Os juros de cada período são sempre calculados em função do capital inicial.
Os juros do período não são somados ao capital para o cálculo de novos juros no período seguinte. Os juros não rendem outros juros.
Exemplo de Capitalização Simples
Meu filho nasceu e resolvemos fazer uma aplicação de juros simples. Depositamos R$ 1.000,00 a uma taxa de juros de 10%a.a.
Daqui a 3 anos faremos uma festa de aniversário. Qual será o valor obtido no final do período.
VP = 1.000,00
I = 10%
N = 3
VF =
VF = VP + VP x i x n
VF = 1.000 + 1.000 x 0,1 x 3
VF = 1.000 + 300
VF = 1.300
PERÍODO
JUROS
SALDO
0
-
1.000,00
1
1.000x10%=100
1.100
2
1.000x10%=100
1.200
3
1.000x10%=100
1.300
CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA
Na capitalização composta os juros obtidos em um período são acrescidos a outros, assim formando o chamado “juros sobre juros”. Esse sistema e representado por uma função exponencial, em que, o capital cresce geometricamente. Significando que a cada mês os juros são acrescidos ao capital para formar a nova base de cálculo do período seguinte. Importante lembrar que na capitalização composta se utiliza a chamada “Taxa Equivalente”.
Em um economia de juros elevados é indicada a aplicação composta, pois o rendimento será maior.
JUROS COMPOSTOS:
Os juros compostos são os mais comuns a serem usados no sistema financeiro. Os juros de cada período são