capitalismo nos EUA
De forma bem humorada o diretor Michael Moore mostra como os Estados Unidos ficou após a II Guerra Mundial e como a crise do sistema imobiliário afetou a população onde houve quebra de vários bancos e muitas pessoas financiaram suas casas, mas eram cobradas com Juros de até 90% fazendo aumentar a inadimplência no país pois as pessoas não tinham como pagar esses juros abusivos. Algumas pessoas pagavam esses juros e ainda viviam na riqueza, outras tinham o prazo de 30 dias para sair da sua residência, mas se o imóvel fosse vendido antes desse prazo ou se completasse os 30 dias e essas pessoas não desapropriassem o imóvel, eram postas para fora mesmo sem ter lugar para sair e eles lacravam as casa para não retornarem. Alguns operários trabalhavam o dobro e o salário não melhorou e eles tiveram que viver de empréstimo, mas muitas pessoas foram presas por falência física. Moore nos leva para as casas de pessoas comuns cujas vidas foram interrompidas, enquanto buscam explicações em Washington e em outros lugares. E o que descobre são sintomas muito familiares de um amor que acaba mal: mentiras, abuso, traição e 14.000 empregos perdidos a cada dia.
Depois de "Bowling for Columbine" (2002), "Fahrenheit 9/11" (2004), "Sicko" (2007) - e 20 anos após "Roger & Me" -, Michael Moore regressa à crítica acutilante aos EUA e ao enorme impacte que os grandes grupos têm na vida de cada americano e, por consequência, na vida de cada pessoa no resto do mundo.