Guerra fria
Após a 2ª Guerra Mundial, surgem 2 potências econômicas e militares: os EUA e a URSS. Os EUA lideravam o bloco capitalista e a URSS o bloco socialista. Na 2ª Guerra forças anti-fascistas lutaram contra os fascistas. Terminada a guerra, Japão, antes fascista e inimigo dos EUA, se unem aos norte-americanos para combater o comunismo, como fizeram no Pacto Anti-Komintern. A Guerra Fria foi uma rivalidade entre capitalismo e socialismo, período em que o mundo corria o perigo de ter uma nova guerra.
Os socialistas seguiam as idéias marxistas-leninistas e acreditavam que o capitalismo era um sistema injusto, decadente, que explora os trabalhadores para enriquecimento da burguesia. Por outro lado, os empresários e governos capitalistas acreditavam que o socialismo era um sistema anti-democrático e de economia limitada, pois rejeitam a Economia de Mercado para planificá-la com intervenção estatal.
O problema é que se o socialismo expandisse, os lucros dos EUA e países capitalistas estariam ameaçados. Cada país socialista que surgia, era um lugar a menos onde os EUA poderiam investir capital. Para sobrevivência do capitalismo, os EUA impediam a expansão socialista e procuravam destruir os partidos comunistas que surgiam.
Podemos afirmar que a Guerra Fria foi filha da ganância do capitalismo, que queria a todo preço acabar com o avanço socialista. Os EUA contavam como aliados os países ricos da Europa Ocidental, Canadá e Japão. A URSS contava como aliados países da Europa Oriental (Tchecoslováquia, Polônia, Hungria Iugoslávia, Romênia, Bulgária, Albânia e uma parte da Alemanha). Em 1949 a China tornou comunista. Um terço do planeta era comunista.
Nos anos de 1950-60 o mundo temia uma guerra entre o bloco capitalista e o bloco socialista. EUA e URSS disputavam quem produzia mais armas e quem criava mais tecnologia bélica. Era a chamada corrida armamentista. O mundo temia uma guerra de bombas nucleares (bombas de hidrogênio), que mataria em poucos minutos