Tb - o enfermeiro no transplante de órgãos
Como é o processo de doação?
A doação pode ser efetuada a partir de um doador vivo ou com morte encefálica constatada. Após exames rigorosos, e análise do quadro clínico, inicia-se o processo de retirada, encontro de receptores compatíveis através do cadastro no banco de dados nacional, transporte e transplante.
· Doadores vivos
Este tipo de doador pode beneficiar apenas parentes de até 4º grau ou amigos, com autorização judicial. Serão analisados o quadro clinico do doador, a compatibilidade sangüinea e o transplante só poderá ser realizado se não representar riscos à saúde do doador.
· Doadores pós-morte encefálica
Antes de tudo deve ser comprovada a morte encefálica do doador através de dois exames neurológicos realizados por dois médicos não participantes das equipes de captação e transplante, além de exames complementares que comprovem ausência de fluxo sangüineo em quantidade necessária no cérebro, inatividade elétrica e metabólica cerebrais. Mantendo este possível doador em UTI, a família é orientada sobre a possibilidade da doação dos órgãos do cliente, somente com a autorização assinada pela família é que se dá início à capitação dos órgãos, que é realizada no centro cirúrgico.
O que pode ser doado?
No caso de doadores mortos, podem ser beneficiadas até 25 vidas! Com a doação de:
· Orgãos: coração, fígado, rim, pâncreas, pulmão, intestino e estômago.
· Tecidos: sangue, córneas, pele, medula óssea, dura mater, crista ilíaca, fáscia lata, patela, costelas, ossos longos, cabeça do fêmur, ossos do ouvido, safena, vasos sangüineos, válvula cardíaca, tendões e meninge.
Já doadores vivos, podem doar:
· sangue, medula óssea, um dos rins, uma parte do fígado e/ou do pulmão.
Como posso me tornar um doador?
No Brasil, não há muitos obstáculos para ser doador, basta você conversar com a sua família deixando bem claro a sua vontade!
O papel do enfermeiro!
Em realação à atuação do