Classificação e padronização de hortaliças
Centro de Ciências Agrárias
Departamento de Fitotecnia
Matérias Primas Agropecuárias I
Raquel da Silva Simão Classificação e Padronização de Hortaliças
Com a preocupação de desenvolver produtos com qualidade e mais acessíveis ao consumo, os órgãos responsáveis buscam meios para classificação e padronização dos alimentos, como por exemplo, classificação e padronização das hortaliças.
As exigências do mercado fazem com que as hortaliças sejam subdivididas de diversas maneiras e encaminhadas a vários segmentos.
No mercado brasileiro, algumas hortaliças não apresentam muitas variedades, como a rúcula e a cebolinha, porém existem outras, como o tomate, que apresentam uma variação muito grande de tipos de frutos. É importante conhecer as diferenças entre as hortaliças para aperfeiçoar o seu aproveitamento como alimento e torná-lo mais acessível ao consumo.
É indispensável a todos os segmentos que fazem parte da produção a definição de normas, para que haja uma padronização das hortaliças como o produto e mercadoria. Cabe a cada país ter as suas normas de classificação e padronização dos produtos.
A padronização consiste em estabelecer limites ou medidas de atributos qualitativos e quantitativos dos produtos, e também aspectos que abrangem a embalagem, a apresentação, identificação, dentre outros.
A classificação tem a finalidade de comparar o produto com normas pré-definidas, colocando-o em grupos, classes e tipos.
Desde 1975, o Ministério da Agricultura definiu algumas normas para hortaliças (alho, aspargo para indústria, batata, berinjela, cebola, cenoura, chuchu, pepino, pimentão, tomate e tomate para indústria). Com o surgimento do MERCOSUL foi preciso estabelecer aos países membros regras comuns para conciliar as normas existentes.
Ao governo cabe a função de supervisionar e regulamentar as normas de classificação e padronização, garantindo as características quantitativas e qualitativas dos