Capitalismo atrasado
A industrialização dá inicio a uma nova era histórica chamada de etapa concorrencial capitalista (1830 a 1890), na qual a indústria pesada implanta-se em vários países.
A economia britânica aparecia como monopolista no mercado mundial de produtos industriais e por esse motivo mostrou-se dispensável o protecionismo, sendo então adotado o livre cambismo, que não defendia apenas o livre transito de mercadorias, mas também a liberação dos fluxos de capitais e dos movimentos da força de trabalho em âmbito internacional. Se fazia presentes na Inglaterra, as condições institucionais para que a livre concorrência se manifestasse com plenitude. O objetivo era a máxima valorização do capital industrial sendo possibilitada pela importação de alimentos e matérias-primas e exportação dos produtos industriais britânicos.
Caminhando em direção ao objetivo de valorização do capital industrial, a posição dos serviços britânicos vão sendo reforçados no âmbito internacional. A acumulação de capital na Inglaterra aumentava suas importações de produtos primários e estas por sua vez aumentavam o poder de compra gerado no exterior. Abriam-se ainda novos campos de investimento motivados pelas importações, que eram viabilizados pelos superávits em contas-correntes do balanço de pagamentos inglês e por seus excedentes financeiros que garantiam a possibilidade de exportação de capitais e financiamento do comercio internacional, como também financiamento de construção ferroviária e obras com infraestrutura que são importantes no processo de industrialização.
O capitalismo concorrencial possibilitou o estimulo do progresso material das áreas atrasadas e impulsionou a industrialização dos Estados Unidos e alguns países da Europa tornando-os suas economias aptas a competirem com a economia inglesa.
Os processos de industrialização foram impulsionados nos países onde existiam condições internas propícias. Na primeira onda de