Imperialismo: fase superior do capitalismo
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Lênin no livro Imperialismo: fase superior do capitalismo trata sobre a formação dos monopólios e do surgimento do capitalismo financeiro, ou seja, a livre concorrência gera a concentração da produção, a qual, atingindo um certo grau de desenvolvimento, conduz ao monopólio. O autor analisa os monopólios de diferentes ramos da indústria, mostrando através de dados da época que há uma grande concentração de parte da produção nas mãos de cartéis que estabelecem entre si acordos sobre as condições de venda, repartem os mercados de venda, estabelecem preços, distribuem os lucros entre as diferentes empresas, portando não deixa espaço para empresas menores crescerem, consequentemente são engolidas por essas grandes empresas, como Lênin diz: “Já não se trata, de modo algum, de luta de concorrência entre pequenas e grandes fábricas, entre empresas tecnicamente atrasadas e empresas tecnicamente avançadas. Trata-se sim do aniquilamento pelos monopólios daqueles que não se submetem ao seu jugo, ao seu arbítrio”. Através dessa monopolização, surge o capital financeiro e uma nova função para os bancos cujo papel de intermediário foi superado e transformou-se em “união de um punhado de monopolistas”. E há então o surgimento de uma oligarquia financeira que detém a maior parte do capital concentrado em algumas mãos, exercendo um monopólio e constituindo firmas, emitindo títulos, empréstimos ao estado, obtendo enormes lucros, consolidando assim o domínio destas oligarquias e “onerando toda a sociedade com um tributo em beneficio dos monopolistas”. A oligarquia financeira ao longo do tempo vai controlando diferentes setores da economia e ao ver o mercado europeu dominado, começa a buscar novas fontes de matérias primas e novos mercado consumidores em outros continentes, ou seja começa a penetrar em todos os domínios da vida social e portanto essa busca por novos territórios e dominações nos levam as disparidades entre o ritmo de desenvolvimento dos diversos