capital intelectual
Durante muito tempo, por quase dois séculos, as empresas puderam conviver com ambientes bastante estáveis. Naquela época era possível, portanto, que as teorias da administração se dedicassem á eficiência produtiva. Com a evolução da tecnologia e com a ampliação das relações de consumo e de produção, as teorias da administração passam a dar mais importância ao conhecimento.
A partir dos anos 1990, tivemos uma intensificação do dinamismo ambiental. Ou seja, as organizações passaram a contar com novas fontes de informação, com as novas tecnologias em equipamentos e gestão, e com novos competidores.
As organizações passaram, também, a criar produtos em ciclos menores de vida. Nesse novo contexto, foi necessário desenvolver propostas gerenciais capazes de ajudar as empresas a buscar vantagens competitivas.
Alguns eventos marcaram esse período de transição no ambiente de negócios.
Um deles foi à globalização, que possibilitou as empresas ampliarem seus negócios em outros países, acirrando a concorrência tornando os mercados extremamente competitivos. Outro evento foi à evolução tecnológica da informação e da comunicação, que marcou uma nova era da evolução humana, voltada para o conhecimento. Alem disso há outros acontecimentos importantes que levaram a novas formas de gestão, tais como: a crise econômica mundial, o potencial de crescimento dos países em desenvolvimento e o novo perfil do trabalhador com mais informação e formação.
Depois desse contexto podemos compreender melhor o que seria o capital intelectual. (Franco, Decio Henrique; Rodrigues, Edna de Almeida, Campinas 2009)
Segundo FRANCO (2009), Capital intelectual é a valorização da experiência e do conhecimento dos trabalhadores, podendo ser definido como um conjunto de elementos organizacionais. Os elementos ou ativos tangíveis são tudo aquilo que pode ser observado, contados, como o que é apresentado no balanço contábil ou a estrutura física da empresa. Também se tem