Atividade Complementar Logística
Empresa recolhe contêineres e joga lixo na rua
A Guarda Civil Municipal chegou a abordar caminhões da Gomes Lourenço para evitar mais sujeira
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Carlos Araújo carlos.araujo@jcruzeiro.com.br
O recolhimento dos contêineres pela empresa Gomes Lourenço, com montes de lixo jogados no chão, tumultuou o centro de Sorocaba na noite deste sábado. O lixo ficou acumulado em vários pontos das calçadas das ruas Padre Luiz, Coronel Benedito Pires, Álvaro Soares, Barão do Rio Branco, Monsenhor João Soares com rua da Penha e o acesso ao terminal Santo Antonio. A Gomes Lourenço iniciou o recolhimento dos contêineres depois que o prefeito Antonio Carlos Pannunzio encerrou, na sexta-feira, o contrato dela com a Prefeitura.
O cenário de lixo espalhado pelas ruas revoltou moradores e pedestres, que ligaram para a Guarda Civil Municipal (GCM) e para o jornal Cruzeiro do Sul. Diante das reclamações, às 22h, guardas civis municipais abordaram três caminhões da Gomes Lourenço na rua Monsenhor João Soares, carregados de contêineres. Às 22h30, numa reunião de clima tenso ocorrida na calçada da Monsenhor João Soares, o secretário municipal de Governo e Segurança Comunitária, João Leandro da Costa Filho, e o subcomandante da GCM, Ezequiel de Oliveira, tentaram chegar a um acordo com o engenheiro mecânico Henrique Teixeira Helfstein, da Gomes Lourenço.
"Vocês vão retirar os contêineres vazios, (mas) jogar lixo na rua nós não vamos admitir", disse João Leandro. "Estamos com funcionários uniformizados, ninguém aqui está fazendo nada errado", rebateu Helfstein, que acusou a Prefeitura de não ter pensado na população. "Nós pensamos na população", afirmou João Leandro, para quem "a postura adotada pela empresa está equivocada."
João Leandro disse que a empresa poderia recolher os contêineres, mas de forma organizada, depois que estivessem vazios. "Não é culpa dos trabalhadores. Os trabalhadores foram orientados a fazer isso, a empresa teria