Capitaes da areia
II- EROTISMO EXPLÍCITO:
A- “E a paz da noite está também nos olhos doentes de Dora.
-- Mais perto...
Ele se chega mais, os corpos estão juntos. Ela toma a mão dele, leva ao seu peito. Arde de febre. A mão de Pedro está sobre seu seio de menina. Ela faz com que ele a acaricie, diz:
-- Tu sabe que já sou moça?
A mão dele pousada nos seus seios, os corpos juntos. Uma grande paz nos olhos dela:
-- Foi no orfanato... Agora posso ser tua mulher.
Ele a olha espantado:
-- Não, que tu tá doente...
-- Antes de eu morrer. Vem...
-- Tu não vai morrer.
-- Se tu vier, não.
Se abraçam. O desejo é abrupto e terrível. Pedro não a quer magoar, mas ela não mostra sinais de dor. Uma grande paz em todo seu ser.
-- Tu é minha agora fala ele com voz agitada.
Ela parecia não sentir a dor da posse. Seu rosto acendido pela febre se enche de alegria. Agora a paz é só da noite, com Dora está a alegria. Os corpos se desunem. Dora murmura:
-- É bom... Sou tua mulher.”
B-Ele olhou, ela estava chorando de medo e também porque sua vontade estava enfraquecendo, seus peitos estavam intumescidos.
-- Tu é donzela mesmo?
-- Juro por Deus Nosso Senhor, pela Virgem --beijava os dedos postos em cruz.
Pedro Bala vacilava. Os seios da negrinha intumescidos sob seus dedos. As coxas duras, a carapinha do sexo.
-- Tu tá falando a