Capitaes areia
AMADO, Jorge. Capitães da Areia; – 103ºed. – Rio de Janeiro: Record, 2001.
Jorge Amado utiliza a Baia de Todos os Santos como cenário de sua obra. É um dos romances mais admirados pelos leitores, que descreve um grupo de crianças dentre 9 ah 16 anos, os “Capitães de Areia”, crianças marginais, que assaltam, brigam, mas também sentem amor por outras pessoas. Moram no trapiche, e para sustenta roubam pessoas e casas da cidade de Salvador.
A obra conta a história de Pedro Bala, o líder, de longos cabelos loiros e uma cicatriz no rosto, uma espécie de pai para os garotos, mesmo sendo tão jovem quanto os outros, que depois descobre ser filho de um líder sindical morto durante uma greve; Volta Seca, afilhado de Lampião, que tem ódio das autoridades e o desejo de se tornar cangaceiro; Professor, que lê e desenha vorazmente, sendo muito talentoso; Gato, que com seu jeito malandro acaba conquistando uma prostituta, Dalva; Sem- Pernas, o garoto coxo que serve de espião se finge de órfão desamparado (e numa das casas que vai é bem acolhido, mas trai a família ainda assim, mesmo sem querer fazê-lo de verdade); João Grande, o "negro bom" como diz Pedro Bala, segundo em comando; Querido- de- Deus, um capoeirista amigo do grupo, que dá algumas aulas de capoeira para Pedro Bala, João Grande e Gato; e Pirulito, que tem grande fervor religioso.
Esse livro é muito importante para a literatura brasileira, pois é uma obra conhecida pelo mundo inteiro, que fala sobre a Bahia abordando personagens marginais.
É de fácil leitura, com ações, romances, comédia e aventura. Todos deveriam ler este livro, apesar de ter muita palavras chulas, cenas fortes. Mas mesmo assim é um clássico literário brasileiro.
A conclusão é triste, pois continuamos com essa tragédia de crianças abandonadas, sem pai e sem mãe, assaltando, passando fome e sem casa pra