CAP TULO 4

OLIGARQUIAS NO PODER
Durante o Império, o governo central estabelecia seu poder às províncias, nomeando quem iria governá-las Com o estabelecimento da República as situações começaram a mudar, as oligarquias estaduais (famílias poderosas) passaram a ter um enorme poder político.

O CORONELISMO
A Constituição republicana de 1891 aboliu o voto censitário (voto baseado na renda) e permitiu o voto a todo o homem alfabetizado, exceto religiosos e soldados. Com essas mudanças, o numero de eleitores aumentou, isso significou uma ameaça às famílias poderosas de cada estado. Para se conservarem no poder, os político saídos das grandes famílias forçavam os eleitores a votarem nos candidatos por eles indicados. Muitos desses políticos eram fazendeiros e coronéis da Guarda Nacional (força composta de cidadãos armados e fardados não pertencentes ao Estado); daí serem chamados de coronéis.
Era muito comum o coronel conseguir o voto do eleitor através da troca de favores, ou seja, o coronel oferecia às pessoas ajudas como, uma sacola de alimentos, remédio, segurança, dinheiro, emprego, etc. Em troca dessas ajudas, os coronéis exigiam que votassem em seus candidatos. Esse voto exigido pelos coronéis se chama voto cabresto. Na época da fraude eleitoral era generalizada: falsificação de resultados, roubo de urnas, inclusão dos votos de crianças, de pessoas que já haviam morrido e até mesmo de pessoas que não existiam. Esse tipo de voto era aceito.

A POLÍTICA DOS GOVERNADORES
A política dos governadores foi um sistema político não oficial, idealizado e colocado em prática pelo presidente Campos Sales (1898 – 1902), que consistia na troca de favores políticos entre o presidente da República e os governadores dos estados. De acordo com esta política, o presidente da República não interferia nas questões estaduais e, em troca, os governadores davam apoio político ao executivo federal.
Por meio dessas trocas que uniam municípios e estados e o governo federal, as oligarquias