Cap Tulo 27
MARTINS, Maria Helena Pires. São Paulo, 2013. Filosofando: introdução à Filosofia. Editora Moderna)
Capítulo 27: Estética: introdução conceitual
Comumente a arte contemporânea incorpora objetos e temáticas do cotidiano, que é temporário e tem os valores difundidos pelo s meios de comunicação de massa. A pintura de As três Graças, apesar de ter sido pintada em 1967, apresenta uma temática derivada da mitologia grega e que era usada desde o Renascimento. Na obra de Catunda, apesar de levar traços renascentistas, há também pontos diferentes, como o fato delas não estarem entrelaçadas nem dançando. As Graças contemporâneas apresentam individualidade e são figuras banais. Nessa obra, em contrapartida ao Renascimento (em que as três Graças simbolizavam a harmonia do mundo clássico), resta apenas um sentimento de desencanto e obviedade.
1-Conceito e história do termo estética Apesar da arte ser pré-histórica, a palavra estética só passou a existir em 1750 pelo filósofo alemão Alexander Baumgarten, que referenciou o termo à percepção da beleza. Para ele a estética completa a lógica e deve dirigir a faculdade do conhecer pela lógica. A beleza estética para ele é a perfeição. Kant utilizou a estética para designar os julgamentos de beleza, tanto na arte quanto na natureza. Atualmente o estético não denomina mais só a beleza, mas também outros valores. A estética estuda os significados das obras de arte e os sentimentos que elas refletem nos seres humanos. Existem diversas expressões com a palavra estética que correspondem ao chamado estilo.
2-O belo e o feio: a questão do gosto O que é beleza? Será possível defini-la objetivamente? Ou será uma noção eminentemente subjetiva, isto é, que depende de cada um?
A beleza Para Platão, a beleza é a única idéia que resplandece no mundo. Segundo ele, devemos admitir que o “belo em si” existe independente das obras individuais. Já no classicismo, a beleza é o objeto