cap 3
Com o objetivo de causar boas impressões, a aristocracia fingiu se desprender de seus interesses, e dirigiu uma acusação à burguesia, defendendo os interesses da classe operária explorada, fazendo sátiras aos “novos senhores”. Mas esse tipo de comportamento foi motivo de chacota, logo que o povo percebia seus brasões feudais.
Sua maior crítica à burguesia não é a criação do proletário, mas sim seu comportamento revolucionário.
Outra classe social, além da aristocracia, que se via beirando a extinção com o surgimento da burguesia, é a classe dos pequeno-burgueses, pressionada pelos proletariados com a concorrência, e presente hierarquicamente entre esses e a burguesia. Escritores usavam critérios pequeno-burgueses para apoiar o proletário contra o burguês, e assim foi se formando o socialismo utópico pequeno-burguês, que demonstrou os efeitos da utilização de máquinas e da sociedade capitalista em geral, mostrando a miséria do proletariado e a queda do pequeno-burguês na pirâmide social.
Na Alemanha, transformaram a literatura socialista francesa, não defendendo as necessidades de uma fração, mas sim de um todo. Esse socialismo foi perdendo seus valores, e a briga da burguesia contra os antecedentes feudais ficou mais séria, assim como as respostas violentas às revoltas dos operários alemães, e assim o socialismo se tornou uma arma contra a burguesia.
Dentro da burguesia, existe uma parte humanitária, visando boas condições de vida, visando a burguesia sem o proletariado, afastando os operários de qualquer ação revolucionária, buscando sempre o melhor para si mesmos.
“burgueses são burgueses – no interesse da classe operária.”
No sistema de um socialismo ideal, o objetivo é defender, em primeiro lugar, os direitos da classe operária, e melhorar as condições da sociedade em geral, independendo de sua posição hierárquica, de forma pacífica e repelindo todo tipo de revolução.
Capitulo IV –
Tendo as melhores condições, tanto de sociedade como de