relatório do caps 3
Estimávamos no bairro América, zona nobre da cidade, foi então que chegamos ao Caps III, Sua sede é na rua Tubarão, 128, uma casa simples, porém aconchegante, com pessoas sorridentes e simpáticas, fomos muito bem recebidos.
Logo a professora se apressava a nos ensinar novamente a postura correta, e o olhar crítico e atento aos detalhes, fui me concentrando enquanto ela nos levava a conhecer a horta da casa. Uma horta linda, muito bem organizada e limpa, Cd’s pendurados davam luz as plantinhas dali.
Entramos na sala onde se faz costuras e trabalhos com tecidos diversos, o tom de organização se dava ali também.
Adentramos o recinto, pessoas assistiam TV concentradas na novela, os quadros exuberantes e pintados com carinho, das paredes saltavam aos olhos atentos de todos.
Entramos na sala onde haveria a conversa, a psicóloga já de saída começa falando da importância de se conscientizar, ela trouxe o exemplo dos donos de associações, que o trabalho do psicólogo é importantíssimo neste campo, este trabalho de conscientização deve ser feito nas universidades e com palestras, mas também indo a campo, para quebrar-se o preconceito. A psicóloga precisa sair, quem continua é a assistente social.
O Caps III foi criado em 2008 dentro da mesma visão da luta anti manicomial desencadeada no Brasil há mais de 20 anos.
Ele Busca a reabilitação psicossocial por meio de equipe multidisciplinar formada por agente de saúde pública, auxiliar administrativo, assistente social, enfermeiro, técnico em enfermagem, psicólogo, terapeuta ocupacional, farmacêutico e psiquiatra. Agora falávamos com a assistente social.
Ela fala do de lírios em cena, que é coordenado pela psicóloga. A proposta era de seguir um roteiro específico, no entanto os próprios participantes resolveram trazer os seus próprios personagens, “trazendo seu sofrimento ao palco enquanto portador de transtorno mental” nas falas da assistente. Ela fala que as peças levam nomes com significados