Cap 3
A Comunicação Social passou por uma considerável mudança nos últimos anos, mudanças em que a sociedade inevitavelmente está inserida na busca do consumir mais e encontrar sua identidade. Agora, a informação pode circular de forma intensa por diferentes canais, o que não era possível a bem pouco tempo atrás, assim os sistemas midiáticos além de serem mais interessantes são administrados na maioria das vezes pelos próprios usuários. Cria-se um fluxo devedor da participação ativa dos consumidores, que elege a inteligência coletiva como nascente de seu potencial. Na atualidade, os conteúdos de novas e velhas mídias se tornam híbridos, reconfigurando a relação entre as tecnologias, indústria, mercados, gêneros e públicos. Ocorre um cruzamento entre mídias alternativas e de massa que é assistido por múltiplos suportes, caracterizando a era da convergência midiática. E no meio de todo esse processo “pertubador”, encontra-se os internautas antenados a todo o tipo de mudança. É interessante percebermos que não só os meios de comunicação modificaram, mas nós também modificamos nossos pensamentos e nossa forma de encarar todo esse processo de mudança.
A leitura do capítulo 3 do livro Cultura da Convergência, Henry Jenkins, indicada pelo professor Ricardo Souza esta semana, propõe um conceito para definir as transformações tecnológicas, mercadológicas, culturais e sociais percebidas no cenário contemporâneo dos meios de comunicação que atingi cada cidadão neste planeta e nos faz refletir como se move toda essa engrenagem a que estamos expostos sem nos darmos conta e nossa relação com eles. Jenkins, baseando-se em três concepções: convergência midiática – nova forma de consumo, entendida como uma nova fonte de poder, inteligência coletiva – caracteriza o comportamento do consumidor midiático cada vez mais ativo em um espaço cheio de regras complexas e a cultura participativa – que é a